Guia

dezembro 29, 2010

Brasil para brasileiros

Depois de uma era sem escrever nada no meu queridinho blog, voltei com o gás todo... hahahah mentira. Voltei com muita decepção.
Bom, como muitos sabem, estamos (eu e meu marido) morando em Curitiba, cidade famosa por sua falta de receptividade. Por tempos defendi os nativos da cidade achando que era perseguição, ou mesmo falta de opinião própria das pessoas. Bom, depois de quase um ano morando aqui, notei que estava errada. Os cidadãos daqui são mesmo mais reservados, e as vezes muito grossos. Essa foi a decepção número 1.
Como temos parentes em Londrina, na verdade TODO mundo tá lá, (cerca de 400km de distância de Curitiba), sempre que temos uma oportunidade vamos para lá num bate e volta. É cansativo, mas uma delícia rever as pessoas que a gente ama. Enfim, nessas idas e vindas percebedos o seguinte nas estradas pedagiadas do nosso Estado: passando Ponta Grossa em direção a Londrina estamos a salvo, e até Ponta Grossa vihndo de Londrina também. O que isso significa? Pessoas, os carros com placas de Curitiba (obviamente que há excessões, mas garanto que são poucas) fazem cada barberagem (jeito curitibano de dirigir) na rodovia! Verdade, trafegam abaixo do limite de velocidade na faixa da esquerda, forçando uma galera a ultrapassar pela direita (o que é terrivelmente perigoso e proibido!). E quando digo forçando falo sério, os motoristas continuam a trafegar a uma velociadade baixa, e quem tá atrás não consegue passar, enquanto que a faixa da direita está TOTALMENTE LIVRE! Como pode? Ainda tentando defender os motoristas curitibanos, eu dizia que isso era problema do brasileiro, mas recentemente fui para Santos-SP e viagei de SP à Santos de ônibus e vejam só vocês... no Estado de SP o trânsito funciona!! Quem está mais rápido está na faixa da esquerda, e quem não gosta de acelerar tanto está na faixa da direita. Algo muito simples, que aprendemos na autoescola. E por falar nisso, vimos não mais que há dois meses atrás, um carro da autoescola daqui fazendo uma conversão proibida numa rua movimentada! (rs) O pessoal já aprende errado. E esta foi a decepção 2.
Por fim, mas não menos importante, ontem (28/ 12/ 2010) fomos atrás de umas marmorarias para a confecção de uma pia. Simples e tals, gostaríamos de saber os valores das mesmas para poder comparar o custo benefício de se mandar fazer, ou comprar pronto. Na marmoraria Pedramar fomos gentilmente atendidos, contudo... Foi até engraçado. Temos um valor guardado para este móvel para a cozinha, para podermos negociar melhor os valores e tals. Este vendedor, fez o orçamento, e quando eu perguntava sobre formas de pagamento, tipos de pedra e tals ele olhou pra gente com pesar e disse: vcs já passarm na Aliança?
Pessoas, Aliança é uma loja popular aqui de Curitiba, que não fabrica móveis sob medida. Quase voltei na Pedramar para falar umas verdades ao vendedor, mas depois achei graça. Ele achou que não tínhas dinheiro, ou sei lá, que não éramos sufucientemente bons para comprar na sua loja. Gente, aqui tem muito disso. Se vc não tem o carro bom, as roupas não são as que todo mundo que tem dinheiro tem, vc é pobre e coitado. Uma pena que haja tantas pessoas que pensam e agem assim.
Acredito que isso não é privilégio da cidade de Curitiba, em todo lugar há gente desse tipo. Mas eu  passei por isso somente aqui.
No final das contas, decidimos comprar tudo na TOKSTOK, aonde a gente não passou por isso, ainda.

outubro 28, 2010

Nova geração - VEJA SP

Façam uma reflexão... que tem que se adaptar a quem... o mundo ou você?

Nova geração - VEJA SP

Vale a pena ajudar

Acho que vale a pena ajudar, meu colega e quase parente pediu num blog uma ajudunha, e eu estou tentando aumntar na divulgação. Como dizia Eek the cat: "ajudar não dói!"
APELO AOS AMIGOS LEITORES!!
27/10/2010

Olá, Amigos!! Preciso de ajuda!

Minha família está passando por muita angústia nos últimos dias!
Meu tio está desaparecido desde segunda-feira, dia 25 de Outubro.
Ele mora no Jardim Bandeirantes, zona oeste de Londrina. Teria sido visto na região do Jd. Santo Amaro e Ana Rosa, em Cambé.

Sua memória está bastante debilitada e acreditamos que ele tenha se perdido e não encontre o caminho de volta para casa.
Ele se chama Edson Balbino da Silva, vestia uma calça social da cor caqui, uma camisa Polo azul clara, jaqueta cinza e sandálias havaianas.
Acreditamos que ele não possa ter ido muito longe, porque não tinha muito dinheiro.

Peço para que nos ajudem na divulgação desse apelo. Se você vir alguém com essas características, por favor, comunique a Polícia Militar, imediatamente, pelo 190. Ele é pai do Sargento Balbino, da Cavalaria do 5o BPM de Londrina.

Conto com a ajuda de todos, realmente!

Peço que repasse para todos seus amigos! Mesmo que você não seja de Londrina ou região, pode ter algum amigo por aqui, ou algum amigo de amigo seja!!

Se você tem Blog, amigos que tenham blog ou outra forma para divulgar, por favor, divulgem!! Estamos realmente aflitos!! Peço de coração!!

Desde já, muito obrigado!!

Edson Balbino da Silva - Se você o vir, pro favor, comunique a Polícia Militar pelo 190

outubro 26, 2010

O silêncio também é som

Numa aula de educação musical (diferentemente de aula de música, quero deixar isso bem claro), aprendi que o silêncio também faz parte do mundo dos sons. Acho isso interessante, já vivemos num mundo altamente sonoro.
Eutrabalho num prédio nas proximidades de um terminal de ônibus coletivo na cidade de Curitiba, e com um grande volume de carros e caminhões, sem contar nos protestos, passeatas e campanhas políticas (agora época de eleição). Não bastasse isso, compartilho a sala com pessoas altamentes barulhentas, um que não fica quieto nem quando não se tem o que dizer. Ora está assoviando, ora batendo palma para nos assustar, uma vez que estamos concentrados. Outra pessoa que dá risada de tudo, sem limites aparente, fala pelos cotovelos, sem contar no veneno que escorre de suas presas de vez em quando, mas que ainda sim consegue se aquietar em alguns momentos.
Falo muito também, mas me monitoro para não incomodar as pessoas, sou do tipo que quando percebe que há muito sendo dito fico quieta para não atrapalhar a enxurrada de informação inútil que é descarregada ao mesmo tempo. Acredito que no memento em que o silêncio passa a ser artigo de luxo, pouca informação é realmente aproveitada.
A mente da gente precisa de um tempo para organizar informações novas, para assimilar bem é preciso desse tempo consigo, com seus pensmentos.
Não tenho coragem de dizer "Cala a boca!", então, peço a quem me lê, e se vê como uma pessoa que fala muito, Dá um tempo! fique quieto por alguns instantes e deixe as pessoas pensarem.
Façam esse autoconhecimento, essa autoanálise e respeite o espaço do outro, inclusive o mundo dos sons, pois infelizmente ouvido não pode ser fechado como a boca pode.

até

outubro 25, 2010

Profissão: professora

Vira e mexe, as pessoas me chamam de professora, sem ao menos eu lecionar. Isso é o que ocorre quando digo que sou pedagoga.
De fato, todo pedagogo é por sua natureza um professor, mas é importante ressaltar que professor não é pedagogo. O papel do pedagogo é maior, abrange a educação em todas as suas modalidades, e o profissional da área tem negligenciado isso. Não raro é ver que os profissionais da educação, simplesmente não sabendo dessa premissa fundamental. Em outros casos, vi profissionais de outras áreas assumindo o papel pedagogo, já que este não tem atendido às necessidades da área.
Veja o caso de psicólogos, administradores, filósofos e jornalistas, que escrevem e pesquisam sobre a educação, e oferecem à comunidade resultados que auxiliam no desenvolvimento de ferramentas para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
Certa vez, ouvi as seguintes perguntas: qual o papel do pedagogo dentro de uma empresa? É para reproduzir o capitalismo? Estas questões foram feitas por uma estudante de pedagogia.
Os termos educação a distância, currículo, avaliação, aprendizagem são familiares? Pois bem, são comumente utilizados no campo da educação, e igualmente usados em pesquisas em Treinamento e desenvolvimento e psicologia organizacional. Ora, se isto não responde a primeira pergunta, então não exerço a função de pedagoga.
Já para a segunda pergunta, fiquei a pensar, respondi com dificuldade, mas conclui que sim, e mais do que reproduzir o capitalismo é aumentar a produtividade, o desempenho laboral e gerar lucro para as empresas, já que são elas que estão investindo em suas competências (este termo dá uma tese de doutrado). Isso ocorre porque as empresas ncessitam de pessoas competentes, e estas estão escassas no mercado de trabalho brasileiro. Logo, as organizações pegaram para si a responsabilidade de formá-las, educá-las prepará-las para execerem com excelência suas atividades laborais. Por outro lado, as pessoas ganham em conhecimento, capacitação, formação e desenvolvimento profissional, já que o conhecimento não pode ser retirado!
Nosso papel nas organizações não param por aqui, mas há muito o que fazer.
até

outubro 22, 2010

Eleições 2010

Putz grila (bem antiga esta expressão!), esse período de eleição é uma palhaça sem limites. É um tal de disse não disse, roubou não roubou, uma vergonha.Defendo que para ser político não necessariamente receberia salário. Aliás, ser político é profissão? Nem vou perguntar que faculdade que cursa que imagino que resposta terei, mas enfim, quem quando criança sonhava em ser político? (pelo menos na minha época, não). E na hora de preencher algum formulário, no campo profissão a pessoa pôe político? Claro que não. Político não é profissão, é atividade. E pela nobreza de tal, deveria ser voluntária!
Quer defender os direitos dos cidadãos? Quer ajudar a população ter acesso à saúde, educação, segurança? Você se considera competente o suficiente para garantir ao teu povo melhor qualidade de vida, respeito, emprego e sei lá mais o que defendem nas campanhas políticas? Pois bem, vai ser mas não vai ganhar nada! Apenas serão pagas suas despesas com transporte, hospedagem e materiais para escritório... não receberá salário. Imaginem quem se candidataria. Aposto que diminuiriamos em 99,9% de candidatos. Os horários eleitorais na televisão e no rádio já tertiam seu tempo reduzido. Já é uma vantagem. Diminuiríamos a folha de pagamento desses cidadãos. Outra vantagem. E possivelmente teríamos pessoas realmente comprometidas em agir politicamente, e não fazer politicagem.
Mas do jeito que é o noso país, com pessoas muito criativas e cheia de jeitinhos, encontrariam um meio de tranformar numa ideia boa ideia em favor do crime. Porque pra mim, desviar dinheiro público, aproveitar-se de cargos para conseguir vantagens particulares entre outras tantas atitudes que prejudicam nosso país, são atitudes de criminosos, bandidos. Mas acho que esses tipos de denominação já não os ofende mais.

Pensem antes de votar, pelo amor de Deus, não é porque ele é alegre que ele é bom (Tiririca), nem porque ela é gostosinha que seria uma bela senadora (Gleisi Hofman).

até

outubro 21, 2010

Foto tirada por Luciana Nishimura
Finalmente casamos! Depois de um ano de planejamento, estresses, gastos e muita diversão, finalmente trocamos as alianças. Após um mês e 2 semanas, volto a postar neste blog que mais parece um diário particular que teve seu cadeado aberto. Não muito querido, pois há pouqíssimas visitas! (rs)
Gostaria de compartilhar aqui todas essas experiências, mudanças, incertezas e aventuras, com a intenção de ajudar quem também passará ou está passando por mudanças de emprego, de casa, cidade, de vida!

Por isso, peço que este seja um espaço democrático de trocas de infomações e principalmente de aprendizado!
até


julho 13, 2010

Um olhar estrangeiro - Rio de Janeiro

Tudo bem que passamos um final de semana no Rio, e que passeamos apenas numa praia, mas foi o sufuciente para eu perceber algumas coisas. Situando, quando falo em percepções refiro-me às primeiras impressões sobre determinado assunto.
Como eu já havia dito no post sobre SP, iniciei uma série de posts sobre as percepções sobre os lugares que visitei.
O motivo pelo qual viajei para o Rio foi a busca pela oportunidade. Prestei concurso para uma vaga nessa cidade. Por uma questão de princípios, não falarei para qual empresa e nem o nome da organizadora do concurso.
Tudo começou na escolha do hotel, procurei pelo mais próximo do local da prova e não levei em conta o fator custo benefício. Assim, ficamos hospedados num hotel mais ou menos próximos à Lapa, que nem chegamos a conhecer, pois o recepcionista nos alertou sobre os perigos do lugar durante o dia, e ficamos desconfiados em ir de noite! Para quem não sabe, meu noivo é um amante do chorinho, ritmo de música tipicamente brasileiro, e a Lapa é um lugar onde há muitos chorões, assim denominados os músicos de chorinho (perdoem-me os músicos, caso eu tenha escrito alguma bobagem!). Enfim, estavamos a uma quadra de lá e nem passamos para conhecer, disso me arrependo amargamente!
Sem muitos recursos fomos ao Rio de ônibus mesmo. Como fora durante a noite, não deu para ver nenhuma paisagem dos Estados do PR e SP, mas logo de manhã já estávamos chegando ao Estado do Rio e pudemos ver a variação de temperatura e vegetação. Cruzando pela Serra antes de entrar na cidade do Rio propriamente dita, paramos num posto policial para uma revista do carro, creio que seja um procedimento muito comum em cidades em que o crime e a violência são muito frequentes.
Após atravessar um túnel finalmente pudemos ver  cidade. Saibam que o portal de entrada dela são as comunidades (nova maneira de chamar as favelas, mas no fundo é a mesma coisa). Pudemos observar rios e córregos absolutamente poluídos. Tanto se fala de SP como sendo uma cidade muito suja, mas garanto que o Rio de Janeiro não deve nada neste quesito.
Chegando à rodoviária vimos-nos num caos total. Pessoas e malas num bolo louco só! Procuramos por um taxi, e fomos direto ao hotel. Cidade quente!
Pensando em garantir nossa saúde e segurança, já que não tinhamos idea de onde estávamos, decidimos comer no restaurante do hotel. Péssimo! O Hotel era o Rio´s Presidente Hotel (deste eu digo o nome!), localizado na rua D. Pedro I no centro do Rio. A comida era muito cara e de péssima qualidade, enfim, era o que podíamos pagar. Penso que não é porque está barato que tenha que ser relaxado, mas fazer o que né?!
Fiz a prova na manhã do domingo e de tarde fomos para a praia de Copacabana, conhecer a famosa dita cuja! Fomos de ônibus, que é outra coisa louca na cidade! Sim, ele não pára no ponto se ele não quiser! (rs)
É tudo muito bacana, os restaurantes são maravilhosos, mas covenhamos, é para poucos... como típica cidade turística tudo é muito caro. Mas graças que ainda nao fecharam a praia e pudemos passear em paz!
Lotada como sempre em dias quentes, só conseguimos passear por um período, pois tínhamos que pegar o ônibus de volta.
Foi realmente um passeio rápido, sem a intenção de ser turística e sim "profissional", mas valeu a pena. Não consegui grandes fotos, nem grandes experiências, mas foi o suficiente para estigar para uma segunda vez!
Só um adendo sobre as comunidades, a cidade do Rio é basicamente cercada por elas. E para nós que vivemos numa cidade em que as mesmas estão escondidas (não em Curitiba, claro, refiro-me a Londrina) é surpreendente a magnitude das comunidades!
até

julho 09, 2010

Estou voltando pra casa, outra vez...

Já dizia a música.... que não me lembro agora... que voltar pra casa é bacaninha! (rs)
A verdade é que é muito bom saber que há um lugar pra onde voltar, um lugar bom e seguro, seu ninho. Li, não sei onde, que é importante os jovens saber para onde ir, mas principalmente saber de onde veio. Conhecer suas raízes, suas origens, sua cultura, isso tudo é muito bom! E só hoje eu reconheço isso. 
A verdade é que enquanto estava no ninho eu queira sair, conhecer outros lugares, ir atrás das oportunidades. E hoje que estou longe (nem tanto são só 375 Km) gostaria de voltar. Não pra casa, só mais perto dela!
Almoço de domingo na casa da mãe, bater um papo com teu pai, falar asneiras e rir junto, são pequenos momentos que fazem falta na vida de uma pessoa. Não pensem que estou me lamentando, ou triste ao falar disso, pelo contrário, estou muito feliz. Não por estar longe de casa, mas por saber que posso voltar!
Uma amiga da época da faculdade viu sua mãe falecer na cama gemendo de dores após lutar contra a doença (algum tipo de câncer) por dois anos. Um sofrimento que percorreu todo esse período, e não somente os dias finais. Ela me relatava que o mais difícil não foi "perder" a mãe, mas vê-la sofre e não poder fazer absolutamente nada para ajudar a aliviar a dor. No velório, com um sentimento de alívio e saudade, encontrei-a em prantos e uma legião de amigos prestando a última homenagem àquela senhora que eu não tive a oportunidade de conhecer, mas que tenho plena certeza de que foi uma pessoa muito querida, já que havia muita gente lá. Por que essa triste história? Bem, depois passado por toda essa provação, e retornando à faculdade, ela me disse: sinto vontade de abraçá-la, de sentir seu cheiro, e de simplesmente dizer o quanto a amo... Erika, não perca a oportunidade de fazer isso, sempre que tiver vontade.
Pensei muito sobre, e cheguei em casa e abracei a minha mãe. Minha irmã e eu não tivemos muito esse contato físico com minha mãe, não fomos acostumadas a falar sobre nossos sentimentos, muito menos de dizer o quanto amamos as pessoas que amamos. Acredito que é consequência da educação que ela recebera, uma educação oriental e tal (não estou criticando nada... só relatando!). Enfim, foi depois que nasceu meu irmão, caçula e temporão, que mudamos isso. Hoje nos abraçamos e dizemos uns aos outro o quanto nos gostamos. É bom, enriquece a alma, te dá segurança em saber que essas pessoas te defenderia com a própria vida, pois é isso que é uma familia. 
Confesso que no começo é meio estranho, se você não tem o costume. Mas é só no começo!
Quanto à minha amiga, bem. A última vez que  encontrei foi no seu casamento. Muito feliz e realizada, linda como sempre e com novos projetos! Acredito que depois de tudo que ela passou (não foi só a perda da mãe, muita coisa ruim aconteceu a ela) ela se tornou uma pessoa muito mais forte. 
Quabre barreiras, mude de comportamento, deixe-se experimentar novas sensações, novas experiências! Vale a pena!
Obs.: experimentar o novo sem que cause prejuízo a você (sua saúde, principalmente) e nem a outrem!
Até

julho 08, 2010

Comer em Curitiba

A gastronomia de Curitiba é maravilhosa! Há diversos lugares para se alimentar bem sem que se gaste muito.Trabalho no centro de Curitiba, em frente a praça Rui Barbosa e nessa região há de tudo, desde comida vegetariana a churrascarias, desde comidas chulé até restaurantes finésimos. Inclusive o restaurante popular é bem próximo do escritório onde me encontro. Enfim, só passo fome se eu quiser.
E por essas andanças gastronômicas percebi que o preço médio para se comer com qualidade sem que você sinta que foi assaltado gira em torno dos R$ 12,00. Pode-se encontrar também refeições mais baratas e não nocivas à saúde por até R$ 7,00. Claro, que isso para quem come o equivalente a 400g, com direito a uma sobremesa e cafezinho no final. Para melhor orientação, o preço do quilo do buffet fica em torno dos R$ 15,90 a R$ 54,00, em que o primeiro temos poucas opções de pratos e pouca variedade durante a semana, e o último refere-se a um restaurante japonês. Nesse meio, encontramos os grills, em que são servidos refeições mais caseiras, com uma variedade rasoável de pratos e diversos tipos de carnes. Mas durante esse tempo que tenho almoçado por aqui, percebi que o mais bacana da refeição é o ambiente. Comer com pressa, num lugar muito lotado, cheio de gente, às vezes sem um lugar pra você se sentar de imediato, ou que você tenha que enfrentar uma baita fila para se servir ou paga, não vale tanto a pena pelo valor mais baixo. De vez em quando é muito bacana comer num ambiente mais aconchegante, com menos pessoas, sem que você saia com o cheiro das frituras no corpo. 
Apesar de tudo, vai depender sempre de quanto você pode gastar e do que você se submete a comer. Tem pra todos os gostos e bolsos.
Apesar de Curitiba ter a fama de ter restaurantes carérrimos, acredite, ainda é possível comer bem em lugares bacanas sem sair de lá devendo até as cuecas!

julho 07, 2010

Comportamento do consumidor

Quem me conhece sabe o quanto questiono sobre o comportamento do consumidor. Sim, do comportamento de todos nós, pois uma vez vivendo numa sociedade capitalista, somos capitalistas. Não adianta tentar ser diferente, é mais conveniente mudar de lugar!
Tudo é consumível (se é que existe tal palavra) numa sociedade do consumo. Inclusive ar. Ouvi dizer que uma pessoa, muito empreendedora por sinal, passou a engarrafar o ar de Curitiba e vender o tal "ar puro" no aeroporto e na rodoviária. O mais incrível é que ele vendeu! Isso ocorreu numa época em que a cidade estava com a bola toda como sendo uma das melhores para se viver, com maior qualidade de vida e tal. 
Para mim, o maior símbolo desse consumismo são os shoppings, ou centros de compras se preferir. Um grande espaço coberto com centenas de lojas, "praças", lazer e restaurantes concentrados. O que se faz num lugar desse? Compras! É impossível ir ao shopping sem gastar um centavo, primeiro que só pra você chegar lá são R$ 4,00 de estacionamento (preço médio aqui em Curitiba), ou R$ 2,10 de ônibus. É uma cidade dentro de uma cidade, e como tal também tem seus problemas.
Sem perder o foco, gostaria de destacar uma situação muito comum nos shoppings, a praça de alimentação. Com muito esforço, é possível encontrar um lugar que venda comida de verdade (não considero fast-food comida) a um preço decente. Mas o mais importante, lugar para comer. Sim meu povo, é uma luta encontrar uma mesa vaga para você se sentar e comer sossegado aquela comida feita sem amor (rs). Ora as mesas estão ocupadas com as pessoas (dert, óbvio), ora estão ocupadas com bandejas (???). Sim, bandejas sujas e com restos de comida. MEU DEUS, qual é a dificuldade de levar a bendita bandeja que VOCÊ utilizou na mesinha de bandejas? Vai doer? Vai matar? Não, as pessoas, por increça que parível, acham que é humilhante, não é serviço para elas e blá, blá, blá... Se todo mundo retirar as bandejas que utilizou, liberando a mesa que ocupou  mais rapidamente, ajudamos a agilizar a vida de muita gente, a começa de nós mesmos! O tempo que passearíamos pela praça de alimentação com uma bandeja cheia de comida ruim diminuiria e deixaríamos de ser pessoas arrogantes e inferiores, pois quem pensa que é humilhante, trabalho indigno e sei lá mais o que recolher as bandejas, são sim, seres inferiores, de mente pobre e espírito de porco (com todo o respeito pelo porco!).
Pronto, feito meu desabafo, voltemos ao consumo. O brasileiro (e não só ele, mas não poderia falar de outra nacionalidade com tanta propriedade quanto a brasileira) tem uma dificuldade extrema em exigir seus direitos. A não ser que seja um estudante de direito, ou mesmo um bacharel em, as pessoas em geral não sabem como exigir seus direitos como consumidor. Certa vez comprei uma caixa de bombons com um bombom mal embalado. Liguei na empresa e relatei o fato, e meu colega de trabalho me chamou de barraqueira.Dizia "onde já se viu, por causa de um bombom!". O fato é que não se trata de um bombom, trata-se de seus direitos! Comprei uma caixa e quando o fiz, esperava por todos eles! Não liguei na empresa xingando ou coisa do tipo, foi uma forma dela se cuidar também, e como agradecimento recebi em menos de dois dias outra caixa de bombom! A empresa ganha, eu ganho e todos ficam satisfeitos.
Falta-nos a educação para cidadania, para atuar na sociedade e fazer a diferença. Pessoas, é ano de eleição, e uma das mais importante, pois escolheremos governadores, senadores e presidente! Faz muita diferença escolher com prudência! O país tem crescido a olhos vistos, e para que isso continue é essencial que tenhamos consciência de nosso papel na sociedade. Lembrem-se, urna não é pinico!

julho 06, 2010

Ainda sobre Curitiba

Posso garatir, com pouco mais de 2 meses morando na capital paranaense, que a cidade é SUMPIMPA! (nossaaa... que termo antigo!) Pois bem, meu irmãozinho veio passar uma semana das suas férias aqui conosco! Uma alegria imensa, e para valer a viagem, passeamos na Linha turismo.
Para quem não conhece, a Linha turismo é um ônibus de dois andares, que percorre os principais pontos turísticos da cidade, o que é praticamente toda a cidade. E como tudo na vida, há vantagens e desvantagens.
As vantagens estão exatamente no passeio em si, por passar nos principais pontos turísticos da cidade, é uma forma de conhecer a cidade no que ela tem de melhor. Já as desvantagens estão nas acomodações, que sendo seu segundo andar aberto e a cidade fria, temos um passeio um  pouco desconfortável, mas nada terrível. Outra coisa é a instabilidade do tempo, caso você desconfie da chuva, não ande neste ônibus, sério, é uma péssima ideia. Inclusive muito depois dela ter passado. Os bancos são estofados, mas tem buracos, que quando você se senta, já viu né?! Sai com as calças toda molhada!
Nunca se esqueça da câmera fotográfica e do guia turístico, que tem informações interessantes sobre os pontos que o ônibus irá passar.
Enfim, acompanhei meu irmão nesse passeio que eu mesma já fiz umas 4 vezes. Sempre acompanhando alguém!
Aconselho o passeio, vale muito a pena, desde que você não seja aquelas pessoas que tudo reclama e de tudo acha ruim. E um conselho?! Escolha alguns pontos para descer, conhecer, passear, sentir.... é uma forma de sentir que você realmente está na cidade.



junho 20, 2010

Pelas Ruas de Curitiba

Mulheres, cuidado! Perigo ao andar pelas calçadas curitibanas!
Em conversa com o segurança do prédio onde trabalho, verifiquei que é muito comum as mulheres cairem enquanto andam pelas calçadas de Curitiba. O petti-pavet (nem sei se é assim que se escreve) tá velho, e há muitos buracos pelas calçadas. E se não é esse tipo de piso, temos o paralelepípedo, que também gera uma certa tensão ao se caminha sobre ele.
Difícil para as mulheres, difícil para os deficientes visuais, físicos, difícil para idosos... Não compreendo por que a insistência de se utilizar tal tipo de vestimento para calçadas, lugar onde deve-se preservar um direito simples e básico do cidadão brasileiro, o de ir e vir (sem cair!).
Eu já tive o privilégio de experimentar o gosto do chão curitibano, sim... fui ao chão em minhas primeiras vindas para esta terra. Fiquei pensando se eu que precisava me adaptar ao tipo de chão daqui, mas vendo que há diversas pessoas que caem também, penso que o problema é realmente o piso!
Não sei por que não trocaram ainda, uma cidade famosa por seus projetos de sustentabilidade e tals, podia se preocupar um pouquinho com a acessibilidade também!
Custa caro, requer grandes investimentos, mas permitiria as pessoas de ir e vir de qualquer lugar sem que se preocupassem com uma habilidade que ela desenvolveu na infância, o andar!
Ah, e por que chamei a atenção das mulheres no começo deste post? Bem, a grande maioria que despenca são mulheres. Não por elas serem mais desequilibradas (rs), mas por causa de seus saltos altos, e que na verdade nem são tão altos assim. Quanto a mim, cai de tênis mesmo!

junho 15, 2010

A taça do mundo é nossa...

Copa do mundo me fez pensar sobre algumas coisas. A primeira delas foi: porque cargas d'água que todo mundo fica tão diferente em jogos da copa do mundo? 
Fomos dispensados de trabalhar durante o jogo da seleção, aliás, dispensa do resto do dia, devido ao horário do jogo (que acabava às 17:30 h). Enfim, as pessoas andavam muito alegres, com pressa pra chegar não sei onde, pra fazer não sei o que, pra lá e pra cá. O trânsito estava pior que no horário de pico, e mesmo assim, não tirou a alegria dos rostos das pessoas. até brincavam com a buzinha, fazendo aquela sequencia tan..tan..tan..tan..tan..... TAN TAN! (será que deu pra entender?!). As cores da bandeira pintadas no rosto, estampadas nas roupas e a própria bandeira cobrindo seus ombros, demonstrando um patriotismo distorcido... por que as pessoas não são assim sempre?! 
Não sou patriota, nem tampouco defendo algum partido político, mas acredito na força do coletivo! E tenho certeza que se houvesse essa mesma união, que é tão evidente nesse período, para reinvidicações dos nosso direitos, e exigir que se cumpra as obrigações etc. a população conseguiria garantir o que não precisaria ser reinvidicado, pois já lhe é garantido por lei. 
Outra coisa, hoje o trânsito estava tão insuportável quanto nos horários de pico, mas as pessoas estavam tão mais tolerantes umas com as outras que nem parecia aquele trânsito de sempre. E por que? Pra torcer pela seleção? Pra ter orgulho de ser brasileiro pelo menos uma vez a cada quatro anos? E votar com mais responsabilidade? É meus caros, é ano de eleição também, e aposto que vocês não se lembravam disso!
Não questiono o torcer pelo time, acho sensacional isso! É gostoso ter pra quem torcer, vibrar com o time as vitórias, amargurar as derrotas, falar mal do árbitro sem entender bem o que tá acontecendo e principalmente, ter orgulho de ser representada por um time respeitado no mundo! 
O que eu não compreendo é por que as pessoas não são torcedoras sempre?! Torcer pelo colega de trabalho, pela felicidade do outro, vibrar com as vitórias econômicas e políticas do país, amargurar as derrotas mas estar torcendo pra que o jogo vire. Por que é tão difícil ficar feliz pela felicidade do outro?  O mundo tem defendido uma ideia individualista e consumista desenfreada que perdeu-se o que é realmente importante: as pessoas!
Pensem nisso, sejam torcedoras sempre! E se possível, participem do jogo também (entendam que me refiro a jogo como forma de expressar os acontecimentos do mundo, do país, e não como o nome propriamente dito).
Tentarei voltar a postar com mais peridiocidade, prometo! 

Até mais

junho 02, 2010

Xô preconceito!

Há alguns dias atrás pensei em escrever sobre preconceito. Um tema complexo e amplo que daria margem para muitas reflexões. Por falta de tempo, espaço físico (na época estava num quartinho perto da PUC de Curitiba) acabei não escrevendo, e caiu no esquecimento.
Veja só você, que estava lendo as notícias na Gazeta do Povo on line (02/ 06/ 2010, às 13:19) e vi um post num blog do jornal sobre o preconceito, o qual compartilho com vós!
 Por que tanto preconceito?      
Enviado por Thiago Banik, 02/06/2010 às 01:03
Acho que todos, mas todos mesmo, olham para uma pessoa e formam algum tipo de pré-conceito. Coisas do tipo: “ela é uma pessoa legal”, “ele é magrelo demais”, “é insuportavelmente metido”, “ela é linda” e por aí vai.
O problema é que – ao fazer tais análises precipitadas – muitas vezes esses comentários vêm carregados também de preconceito.
Daí, sai de baixo. Cá entre nós, por que alguém odeia ou evita uma pessoa por motivos relacionados à raça, religião, estilo, opção sexual, social ou até mesmo por contada da atividade profissional da vítima?  

Todos conhecem alguém que é preconceituoso ou – mais triste ainda – é uma dessas pessoas ou até já foi vítima disso (P.S: se algum leitor já foi vítima disso, amaria ler o seu desabafo, pode ser por e-mail mesmo).
Continuando, somos todos iguais, apenas temos pensamentos diferentes. Mas quem disse que isso torna alguma pessoa melhor que a outra? Quem está certo? Quem está errado? Onde está escrito que você é melhor ou que eu sou melhor que você?
Quem dita a regra que uma religião está certa e a outra não? Que ter outra opção sexual é errado? Que o dinheiro é sinal de superioridade? Que o meu trabalho é melhor ou pior que o seu? Nada sabemos... Quanto mais descobrimos, maior é o risco de tudo que pensamos estar errado.
 
Caso queiram entrar em contato com o blogueiro Thiago Banik aqui está o s-mail dele: tbanik@gazetadopovo.com.br

Até

junho 01, 2010

Em terras curitibanescas

Com o teclado do meu computador com defeito, tem ficado difícil de postar aqui com mais frequência, mas vontade e novidades não me faltam!
Enfim, estou num apartamento melhor, tem dois quartos e garagem, uma raridade por aqui. O valor está um pouco alto, em média teremos de gasto uns R$1000,00, e sempre um pouco mais que isso, já que as contas de energia e gás variam. Ah, e isso sem contar com o telefone e internet, que nem estão na conta ainda! Mas acreditamos que isso é por enquanto. Para aqueles que pretendem vir para a capital paranaense trabalhar, estudar ou qualquer coisa que precise permanecer por um longo período, saibam que o valor que estou especificando é de um apartamento num bairro bacana, numa localização bacana, e num prédio com elevador (e parece-me que este é outro item raro). Bairros mais distantes do centro da cidade são mais baratos, porém tem o custo do deslocamento para o trabalho, para o mercado etc.. No meu caso, que trabalho bem no centro da cidade, no fervo (entenda-se congestionamento) quanto mais perto melhor. Mas claro que já estou repensando a possibilidade de morar em algum bairro mais distante, desde que seja mais barato.
Morar em Curitiba tem sido uma experiência fantástica. A cidade oferece tudo que você precisa para os mais diversos estilos nos mais variados preços. Roupas e acessórios de inverno são bem baratos! Assim como a comida. Certo, certo nem tanto... há casos e casos. Tem alimentos que são " loucos de caro" (expressão curitibanesca: louco de qualquer coisa!) e outros não. É ter paciência de procurar e saber a época certa também. Os supermercados tem dias específicos para suas promoções. Tomados os devidos cuidados (produtos com prazo de validade muito próximos, por exemplo), você pode comprar os vegetais na segunda e as carnes nas sextas! Aqui também tem as feiras livres, tanto diurnas, quanto noturnas, onde pode-se encomendar frango assado e pegar quentinho depois de uma hora. 
Em Londrina, lembro que se você deixar pra ir na feira depois das 9 esquece, só teria as sobras, se tivesse! Aqui não, fui na feira às 10 da manhã e ainda tinha barracas lotadas de verduras! Um feirante afirmou que é comum de curitibanês comprar em supermercado por achar mais chic! (rs) Mas isso é uma opinião dele, só estou reproduzindo.
Andei de ônibus aqui e não achei tão complicado como pensava. De fato peguei uma única linha, que ia da frente do prédio de onde eu trabalho, até a antiga moradia. Depois que mudamos eu ainda não experimentei pegar o busão. Há diversos tipos  cores de ônibus, até se familiarizar om eles leva um tempo. A passagem é razoável, R$ 2,20, para quem tem que vir de pé, chocoalhando (nunca havia escrito esta palavra!), e sofrer com as peripécias do motorista sádico, é um valor alto demais. E mesmo com tudo isso, concordo que o sistema de transporte público daqui é muito bacana!
Outra percepção que tive nesta terra foi de que não é tão fácil encontrar um curitibano! Parece piada, mas acreditem, curitibano em Curitiba é outro item raro! (Tá exagerei um pouco!)... numa outra oportunidade falarei um pouco mais sobre.
E por fim, o frio. Ah o bendito e famoso frio curitibanês. Hoje tive a oportunidade de sentir um pouco do frio que esta cidade é capaz de oferecer. Os termômetros marcaram na faixa dos 7°C... mas a sensação térmica era de Alsca°C! E dizem que vai piorar no inverno. (Ai Jesuis!) Mas se tá na chuva é pra se molhar. Eu quis vir para cá, sabia o que me esperava, então... pode vir frio, vem ni mim!
Até


maio 18, 2010

Algumas notas sobre a labuta diária

O trabalho dignifica o homem já diziam as más línguas. Mas também é o maior responsável pelo estresse diário que pode ser o desencadeador de diversas enfermidades.
Como experiência de vida (parece que tenho muita!!) trabalhei num banco... e garanto a vocês, clientes de bancos, tenham paciência com os funcionários das agências. Eles não são o banco, não são seus inimigos e muito menos são merecedores de qualquer indignação, revolta ou ódio que você acaso venha a ter de um banco. A impressão que eu fiquei ao trabalhar lá foi que as pessoas já chegam lá armadas! Sério, chegam comas as pedras protas para arremessar... paciência minha gente, funcionário não está lá para aagredir ninguém, e principalmente, não está para ser agredido. São pessoas! Gente como você e eu. 
Trago comigo uma situação um tanto quanto traumática da experiência profissional mencionada: fui agredida e humilhada verbalmente em público. Foi uma das piores esperiências que vivi, por enquanto. Já havia brigado na saída da escola, perdido meu presente de aniversário, esquecido uma data importante e até discutido com minha mãe, mas nunca havia sentido tamanho sentimento. Não sei dizer bem o que era... medo, ansiedade, raiva, tristeza... até hoje não sei o que era. Meu coração parou, tudo aconteceu em 05 minutos... intermináveis. Senti um formigamento na nuca, estava gélida, pálida... minha garganta trancou e nenhuma palavra ousaria em sair. Fiquei muda, com cara de choro com uma dor forte no peito e na cabeça. Não fazia ideia do que estava acontecendo comigo, mas a vontade era de sair aos prantos pra casa. Mas continuei ali, trabalhando até o horário de sair, muda, calada, triste e humilhada. Era um dia de muito movimento na agência. Depois do ocorrido, aquela pessoa se retirou da agência, e um cliente que havia presenciado aquele show de horrores, e estava sendo atendido pelo meu colega de trabalho ao lado, desejou-lhe um bom dia, e num gesto de apoio a mim, disse "especialmente pra você". 
No dia seguinte eu não voltei para trabalhar, não tinha estrutura emocional suficiente para isso. Passei esse tempo todo chorando muito, sentindo tudo aquilo que eu engoli no dia anterior ali, naquele momento. Minha família sofreu comigo, via o rosto dos meus pais ao ver meu sofrimento, principalmente minha mãe. Passei no médico da empresa, para justificar a falta, e ele me receitou um calmante.
Voltei a trabalhar normalmente, tomando o calmante, claro. O tempo foi passando e o trauma estava sendo superado, sempre com o calmante... Até que um dia, um gerente, muito gente boa por sinal, perguntou sobre aquela pessoa, e queria saber o que havia acontecido. Na tentativa de me ajudar, veio me alertar que o dito cujo do cidadão resolvera entrar com algum recurso para me tirar dali. 
Fiquei perplexa com a informção. O que leva uma pessoa a querer prejudicar a outra a tal ponto? Cheguei a conclusão de que há pessoas ruins nesse mundo, e que não tem explicação alguma a atitude dele. 
Enfim, depois de muito pensar, pedi demissão sem que tenha atingido 5 meses de atividades laborais naquela instituição. Não queria passar por nada mais relativo a isso, muito menos correr o risco de manter contato com aquela pessoa. 
Hoje já não lembro do rosto do cidadão. Nem da filha dele, a desencadeadora de toda confusão. Mas lembro daquele moço que que me desejou um bom dia!
Só para matar a curiosidade, houve um mal entendido entre mim e filha do senhor que me atacou verbalmente. Ela me interpretou mal, e o pai dela muito menos.... acho que não vale a pena explicar o que houve. Já houve. Já foi. 
Confesso que sofri para voltar a trabalhar. Tinha receio das pessoas. Até hoje tenho medo de falar com pessoas com o mesmo biotipo do senhor nervoso, pois me lembram ele. 
Tenho me esforçado para superar, mas as cicatrizes ficam, para lembrarmos das nossas experiências, das nossas vitórias e das nossas derrotas, como um álbum de fotografias, em que é só a gente bater o olho que aquele momento surge em nossas mentes... 
Hoje sei que fiz um bom negócio!
até

maio 17, 2010

pé-vermelho na terra de coxas brancas

Nada fácil para quem vivia num clima entre 23°C e 38°C passar a conviver com temperaturas de 7°C a 12°C, da noite para o dia. Eu sempre gostei do frio, acho um clima mais agradável (tenho pressão baixa, e o calor excessivo me faz passar muito mal), as roupas de inverno são mais bonitas, não curto a ideia de ficar fedendo por causa do suor e principalmente porque acho mais fácil a gente se aquecer que se resfriar. 
A maior dificuldade para quem vem de regiões mais quentes para climas mais frios, sem dinheiro para investir em vestimentas adequadas, é exatamente esta. Você chega totalmente desprovida dos recursos necessários para enfrentar o frio. O que acaba deixando tudo mais complicado e difícil. Eu não tenho luvas, nem meias longas (só as soquetes, e eu pensei serem suficientes), botas, polaina, cobertores, gorros... pois é, a gente só sente falta quando precisa! Não pensem que estou reclamando ou me queixando de algo, longe disso... adoro o frio e eu escolhi viver aqui. Só gostaria de compartilhar com as pessoas que pensam em vir pra cá, ou mudar de regiões quentes para regiões frias que se atentem para este detalhe, que faz toda a diferença. 
As pessoas que não precisam se preocupar com o frio, não fazem ideia do que é preciso para aquecer-se com eficiência, sério! A gente acha que sabe, imagina uma situação, mas só vai se dar conta de que aqueles casacos comprados na tua terra não consegue aquecer o suficiente  quando bate aquele vento, por exemplo. Ou que só o cobertor as vezes não é suficiente (alguém tem que ideia de dormir sobre o lençol gelado é horrível!) necessitando daquela coberta de pelinho, cujo a denominação desconheço. Enfim, para os pés-vermelhos de plantão que pensam em vir para Curitiba fazer a vida, entre os meses de março a novembro, segue a dica: não sejam pão-duros, invista em casacos, jaquetas, cachecóis, vocês não se arrependerão!
 Ah, para os que não compreendem a expressão pé vermelho e coxa branca: pé-vermelho é como  o londrinense é conhecido, por conta da cor da terra da região, a famosa terra roxa. Resultado das erupções vulcânicas de sei que lá que época, as terras do norte do Paraná são mais escuras, chegando a manchar roupas, calçados e claro os pés! Já os curitibanos são conhecidos como os coxas brancas... que deixarei a explicação para uma outra oportunidade!
até 


Intervalo entre as postagens...

Este post é para pedir desculpas pela demora entre uma postagem e outra... o teclado do meu computador está com defeito (creio eu que é a umidade) e diversas teclas não funcionam. Tenho utilizado um teclado separado, mas o detalhe é que o computador do Renato (o noivo) também tá com o teclado quebrado, então já viu né.... 
Paciência! Logo voltarei a toda carga!
Muito obrigada pela atenção!

maio 13, 2010

cicloviDas

Tenho ouvido com uma certa frequencia que estou iniciando um novo ciclo de vida. Passei a pensar sobre isso... ciclo de vida. Lembrei de algumas matérias da época da escola em que estudávamos os cilos da natureza tipo ciclo da água e coisa e tal, e tirei algumas considerações. Primeiramente, ciclo me remete a ideia de interminável, o que me dá um certo desespero. Isso é coisa minha, não gosto de pensar que algo não tem fim. Sou uma pessoa de projetos, que tenha começo, meio e fim, por acreditar que as coisas que você faz tem algum propósito, e esse propósito tem que ser alcançado e finalizado. 
Realmente, estou iniciando uma nova etapa de minha vida, com muitas novidades e experiências novas... mas não um ciclo, uma fase. Como de vídeo game!!
Papo inútil? Pode até ser, mas penso que é legal alguém vir e te fazer pensar sobre coisas inúteis também, pois normalemnte, são as que são mais relevantes e menos lembradas. A gente aceita por puro comodismo ou convenção, ora todo mundo faz/ pensa assim....

maio 12, 2010

Primeiros dias, batizados, em Curitiba

Faz um tempinho que não postava nada aqui, mas é que eu estou me ajeitando ainda, aqui na capital, e todo o tempo disponível dedico para solucionar algum problema. O primeiro e maior deles é a moradia, que infelizmente não teve jeito, estou solucionando aos poucos. A maior dificuldade é a distância dos lugares e a falta de mobilidade. Sem carro, sem noção de como funciona o tranporte coletivo, fico totalmente dependente da carona e, consequentemente, da disponibilidade de tempo do noivo. Aprender a utilizar os famosos ônibus daqui vai ser um desafio e tanto, mas que estou disposta a arriscar, mas confesso que estou bastante preocupada de me perder!
Outra grande dificuldade tem sido o frio. Cheguei num período bem complicado, só faltava nevar! Acredito que o frio de hoje em ia é atípico, já que foi registrado temperaturas baixas até em Campo Grande (lugar em que todods sabemos é quente de matar!). Sendo assim, não importaria onde eu estivesse, estaria com frio.
Sabendo das baixas temperaturas de Curitiba, meu pai me fez uma generosa doação: um aquecedor elétrico do Japão!
Ele disse: "você vai se lembrar de mim quando estiver usando o aquecedor... e vai me agradecer e dizer que eu tinha rzão!"
Pois bem, ele tinha razão! o negocinho é ótimo!
ainda sobre o frio, os maiores problemas tem sido a falta de vestimenta adequada, já que vim de uma terra que não faz tanto frio, pelo menos não com tanta frequencia, e a outra a falta de um secador de cabelos! Sério, quem tem cabelo comprido sofre no inverno (sei que nm é inverno ainda, mas....) se lava pela manhã vai trampar com a cuca gelada, e se lava de noite vai dormir com a cuca gelada, e com o travesseiro molhado. A solução? Tenho utilizado o aquecedor do meu pai para secar o cabelo. Um desastre em termos de manter a qualidade das madeixas, pois o aparelho frita os fios, mas muito eficaz... em pouco mais de 30 minutos meus cabelos estão sequinhos! Isso vai durar até eu arranjar dinheiro pra comprar um secador novo... até lá, paciência.
Além de tudo isso, tem o principal: acostumar a não ter a comidinha de mamãe pra te alimentar. Sem querer me gabar, mas a minha mãe é a mais tudo de bom nesse mundo. Melhor cozinheira, melhor amiga, melhor companheira, melhor mãe! E tenho sentido muito a falta dela. sei que a gente se acostuma, mas é bacana a gente lembrar as pessoas de que por mais que se almeje sair de casa, conquistar a independência e blá, blá, blá... não há nada melhor que o aconchego do colo da mãe!
Estou aqui há três dias apenas, e as soluções já estão a caminho!
O que eu quero dizer é, para cada pessoa uma situação diferente... nenhuma novidade? Pois bem, apesar de situações diferentes, são semelhantes... aposto que alguém tem uma história parecida para contar. O fato é, todo mundo passa por dificuldades, seja ela da magnitude que for, todo mundo um dia experimentará essas situações de dificuldades. Mas o melhor de tudo é a superação, vencer as dificuldades e olhar para tudo o que passou e perceber que você não seria você hoje sem que tivesse passado por tudo aquilo!

maio 04, 2010

Moon Bears Re: Paper Mosaic

 Eu não ia postar nada hoje, já são 23h14 e já estou na cama, vendo vídeos no Youtube para relaxar e dar risada. Eis que chego num vídeo e me pergunto: Por que?























No vídeo eles pedem donativos, $$. Eu não costumo dar $$, pois acredito que não resolveria o problema. Luciano Huck  disse uma vez que a única coisa que cai do céu é chuva... para receber $$, você tem que ralar. E eu assino embaixo!
Enfim, depois de ter visto este védeo, lembrei-me de ter recebido uma porrada de outros semelhantes por e-mail, referentes a outros tipos de animais, mas com o mesmo requinte de cruealdade. Não gostaria de ser totalmente radical a dizer que sobre o que eles fazem a esses animais (todos eles: ursos, chinchilas, patos, cães, baleias, tubarões, elefantes...), pois respeito todo tipo de cultura, e entendo que as pessoas que fazem isso há tanto tempo que não é nada estranho para elas. Mas é difícil de entender tal atitude.
Será que eles não tem o mínimo de compaixão e empatia, será que são totalmente incapazaes de perceber a dor desses pobres animais? Já não basta dizimar toda sua espécie, acabar com seu habitat, ainda é necessário torturá-los por anos? 
Sempre achei que fosse uma tentativa de mostrar que o ser humano é dominante, inteligente, poderoso... ridículo! Só o bicho homem mesmo para tratar os outros animais com tamanho desrespeito e crueldade. 
Não sou nenhuma ambientalista, vegetariana que defende a natureza. Amo a modernidade, as tecnologias e as facilidades da vida moderna, mas acima de tudo, acredito do fundo do coração, que há um meio pacífico para qualquer conflito. Não teríamos esse tamanho de cerébro se não fosse para arranjar as soluções deste planeta. Cabe a nós encontrarmos os meios para a convivênicia harmônica entre as espécies... como meu próprio blog defende... somos todos iguais, seres vivos que habita o mesmo planeta. 
Defendo a ideia passada no filme Avatar, e se você não entendeu, assista ao filme! É uma menssagem muito bacana sobre a necessidade de respeito as diferenças, ao meio ambiente (em todos os sentidos, ou você acha que a cidade não é meio ambiente?!), a todos os seres vivos...RESPEITO. É o primeiro passo para uma convivência harmônica. 
Não deixarei outros exemplos de vídeos aqui, pois os considero muito fortes para assistir. Nunca consegui chegar ao final deles... desligo sempre antes! 
E depois de tudo isso vem um questionamento: devemos então respeitar a cultura desses povos, que tratam os animais de tal forma? Eu acredito que não. Pois eles não respeitam a vida desses animais, não respeitam as diferenças de espécies, não respeitam a dor deles! 
Infelizmente, o que nos resta a fazer é divulgar o assunto, propagar a menssagem e orar pra que as pessoas com o devido poder possam coibir tal atrocidade. Pelo menos é o que eu consigo fazer no momento... e você? Prolifere essa ideia, de respeito ao próximo, respeito a vida, respeito ao ambiente em que você está, respeito as diferenças... RESPEITO. Você pode não mudar o mundo, mas você pode mudar o seu mundo, pense nisso!

maio 03, 2010

Casamento dos sonhos

São poucas as meninas que conheço que nunca pensou sobre o dia do casamento. Ao menos, sentiu vontadezinha de fazer um casamento assim ou assado. Eu por exemplo, queria entrar de All Star branco por baixo do vestido, e como penteado, Dread Lock. Maluco? Acho que não... uma vez eu tentei fazer esses dreads em casa, ficariam legais se eu soubesse mantê-los... cabelo de japonês é um problema, pois eles só sabem serem lisos (sem graça). Enfim, idealizei um casamento que se perdeu por aí e não sei onde foi parar!
Meu casamento hoje é super tradicional, com todas as exigências que manda o figurino, sem as frescuras (por que aí seria demais pra mim!), e com pouca coisa que eu faria. Acho que é a tentativa de agradar a todos (o impossível!). Não estou me queixando, se é o que parece, longe disso, estou amando tudo, e se eu fizesse como gostaria mesmo, só agradia a meia dúzia de pessoas, e o casamento, acreditem, é uma festa que os pais dos noivos oferecem aos convidados em comemoração a união dos seus filhos, e não uma festa dos noivos para os noivos!
Fico feliz em saber que há pessoas que conseguem num pequeno evento, passar toda a alegria e felicidade da união, que é o casamento... deixando claro para as pessoas que o que importa NÃO É pagar caro por um buffet, só porque ele é chic... ou usar um vestido de R$ 5.000,00 de primeiro aluguel num vestido de noiva, só porque o estlista sai na coluna social. Pelo amor de Deus, não se casem para mostrar para as pessoas que vocês tem dinheiro para gastar com uma festa, façam a festa do casamento para compartilharem com seus convidados a alegria e a felicidade que vocês (noivos) estão sentindo! É ridículo esbanjar dinheiro... de verdade!
Simplifique as coisas!
Dê uma olhadinha nessas fotos e inspirem-se!



Um olhar estrangeiro - São Paulo 4

 E para finalizar a série em São Paulo, falarei agora sobre o último lugar que passei, a Liberdade. Era um sonho antigo conhecer o bairro oriental da capital paulista. Chegamos lá por volta das 16h de sábado. Foi feita o check-in da galerinha no Hotel Nikkey, tomei um banho e logo estávamos na rua de novo! 
Confesso que esperava mais do local, mas vale dizer aqui que andei pouco, perto da grandiosidade do bairro... e já era quase hora de fechar, então, pegamos poucas lojas abertas, mas mesmo assim... acho que idealizei demais o local. Pra quem procura algum produto oriental, e não tem condições de ir para o próprio país para comprar, lá é o local! Tem de tudo: panela, comida, boneca, roupa e artesanato de países como Japão, Coréia e lógico, China. Na verdade, acredito que a maioria das coisas de lá sejam chinesas. O preço é bom. Pra mim, que moro no Paraná (Londrina-Curitiba), posso dizer que o preço nem é tão diferente do que a gente consegue encontrar por aqui, o grande diferencial está na GRANDE variedade de produtos! É muita coisa, que eu nem imaginava que pudesse ser encontrada no Brasil como balas, eletrônicos e outras coisitas... Sugiro para quem gostaria de fazer compras por lá, planeje ir somente pra lá, pois é muita coisa bacana, e dá pra encher a sacola! Principalmente aquelas pessoas que adoram adoenos orientais!
É bom prestar atenção nos detalhes... há muito produto dito importado, ou mesmo aprenta ser bonito, mas no fundo é só mais um trocinho do Paraguay sem nenhuma ligação com as terras orientais. Claro que se você curtir, tudo bem, pode comprar, mas não é algo em que eu gastaria meu dinheiro.
Depois de ter andado por lojas e mais lojas com produtos tentadores e suspeitos, fomos jantar. Eis a grande experiência... comemos num restaurante Coreano (ou Koreano?)... ouvi dizer, não muito tempo atrás, que havia um restaurante em SP que vendia carne de cachorro (urgh!). O que deixou a experiência de comer em tal restaurante muito, mas muito perigoso. É claro que fora um evento isolado, mas convenhamos, se um vendia, quem nos garante os demias... fiquei bastante preocupada, e não consegui comer sequer um pedacinho de carne!
O restaurante é bem frequentado, principalmente pelos chineses e coreanos (dert, lógico, né!). Nas mesas há uma panela, tipo a de gengiskan, e toda a carne é servida no buffet crua, e já vem temperada. Você mesmo se serve e faz seu rango... o preço deveria ser melhor, R$ 30,00 por pessoa, já que é você quem cozinha. 
Fora a carne, havia uma variedade de pratos, entre eles o sashimi, gohan (arroz branco), saladas e frutas. As curiosidades estavam no tempero coreano, muito apimentado e condimentado. Lembra páprica, mas não tenho certeza do tipo. 
Enfim, nem gosto muito de lembrar de lá, havia muita fumaça, devido as panelas de gengiskans o que me deixa bastante incomodada, mas sugiro que as pessoas visitem, experimentem, sem preconceito. Infelizmente, não marquei nem o nome, nem o endereço correto do restaurante. Mas para quem interessar, o restaurante fica do lado do Hotel Nikkey na Rua Galvão Bueno no Bairro Liberdade. 
Espero que gostem e boa sorte bom apetite!

Fotos de lá (não são minhas!)

abril 29, 2010

Decoração do casamento

A-do-ro! É muito bacana a gente ficar imaginando como será a decoração do casamento. Acho que depois de provar os docinhos, essa foi a melhor parte!
Pesquisar na internet sempre ajuda, mas não se iludam, apesar de ter uma porrada de fotos de casamentos de verdade, na maioria das vezes são exageradamente caros, principalmente os brasileiros! Quer se inspirar, pesquisem em sites americanos, seus casamentos são mais simples e ultra charmosos. Aliás, é que tem faltado aqui no Brasil, simplicidade nas coisas... voltarei para falar sobre isso numa outra oportunidade.
Como eu dizia, ver a decoração do casamento tem sido uma experiência muito boa para mim como mulher. Verdade, apesar de ser menina nunca fui uma mulher de grandes vaidades, nem atitudes femininas demais. Só para se ter uma ideia, passei a fazer minhas unhas a pouco tempo, de tanto minha irmã me encher o saco! Não uso brinco, e é bem difícil alguém me ver de maquiagem. Enfim, buscar saber sobre decoração me inspirou a cuidar mais de mim, do meu ambiente e entender como é importante a imagem, sem exageros, claro! (deixa eu abrir um parenteses aqui e explicar que a faltade vaidade não tem nada a ver com falta de higiene...)
Quando disse pra minha prima (a Mayumi) que iria me casar, uma das primeiras coisas que ela me perguntou foi: que cor vai ser seu casamento? Xiii, pensei. como assim cor? Logo entendi que era para manter um padrão e não ficar psicodélico o evento. Partindo disso, primeiramente fui a floricultura ver quais flores seriam as mais baratas na época do casamento, e sob orientação do florista (Sr. Kikuchi) escolhi o copo-de leite e margaridas como flores principais. Assim, a cor do meu casamento ficou sendo verde e branco (não sou palmeirense). Um luxo!
É uma dica importante para quem pretende casar, mas não quer/pode gastar muito dinheiro. Escolher primeiro as flores pelo valor delas no período do casório. Acho que todo site de casamento sugere isso, mas não custa reforçar!
Antes disso, já haviamos escolhido o salão. Simples, não muito grande, com ares mais rústicos que modernos. E depois de muito pesquisar sobre decoração, heis que pirei na ideia de por alguma coisa no teto, já que não lá não tem lustrs, somente luminárias... Totalmente adepta ao DIY (do it yourself - faça você mesma) tentei fazer algumas coisas tipo origami, mas não deu certo. E no meio dessas pesquisas de origamis, encontrei este blog. Resolvi fazer uma das sugestões dele e olha no que deu!

 

 









Ficou demais! Nem dá trabalho e dá um efeito maravilhoso... falta a luz interna, mas isso vai ser mais fácil. Sigam as instruções do blog dele, que não tem erro. Entretanto, requer um mínimo de atenção.
Aconselho a fazerem, nem que seja para por em casa mesmo, no quarto. Fica lindo, e sensação de conquista quando você conclui é muito boa!
Segue abaixo algumas sugestões de sites e fotos de decoração de casamento em que me inspirei, espero que ajude!

http://www.mydiyweddingday.com
http://www.weddingbee.com/
http://www.marthastewartweddings.com/


Um olhar estrangeiro - São Paulo 3

O que é aquele Mercado Municipal de São Paulo? Ma-ra-vi-lho-so! Logo que você entrar, deixe seus sentidos abertos, principalmente seu olfato. Odores diversos, cores, sabores, texturas... ah! Pena não ter tirado fotos do local, valeria a pena, apesar de podermos encontrar pelo Google tantas imagens quanto forem necessárias. Mas sabe de uma coisa, nada substitui o tácito! As percepções próprias de cada pessoa. Aposto que para outras pessoas as percepções são totalmente diferentes (lógico! dert). 
Havia tempo que eu queria comer morangos, mas não esse moranguinhos azedos que a gente compra no mercado, que serve só pra gente fazer doce. Queria comer a fruta in natura... estava sentindo saudade do sabor e odor do morango. Eis que nesse mercado havia potinhos com morangos picados... R$ 3,00, e o pote nem era tão grande, mas valeu a pena. Quase tive um treco comendo.... divino. Vi morangos de quande 10 cm de tamanho! liindos, e vendidos a preços exorbitantes! A gente até entende o valor cobrado, mas convenhamos, 26 reais a bandeja com 12 morangos era demais!
Estar no mercado municipal e não comer o famoso pastel de bacalhau, ah por favor né! Perder essa oportunidade, nunca!
Não comemos o original, que depois fui saber que é de um outro lá.. mas depois que fiquei sabendo já tava cheia! Na verdade, tem uma porrada de lugar lá que vende o pastel de bacalhau, a gente que é turista sofre um pouco até encontrar o original. Enfim, mas comi um pastel de bacalhau lá, e gente... que delícia! O preço varia entre R$ 8,50 R$12,00 (eu acho), pagamos R$ 10,00. Muito bom mesmo! Queria comer o sanduba de moradela também, mas não to comendo carne vermelha, e ficar lembrando do sanduba até o dia seguinte, não me pareceu uma boa ideia!
Os sanitários de lá também estão de parabéns. Acessibilidade para cadeirantes por meio de elevador, limpinhos e grátis! Isso mesmo, uma coisa que notei em São Paulo é que xixi tem um preço médio de R$ 1,00! Bom, se for m para  mantê-los limpos e com papel, tudo bem!
Enfim, não tenho muito que falar daqui, pois acho que é mais válido você ir lá! Sentir os sabores e odores do melhor mercado de frutas do país! E se for, coma as frutas de lá, sinta sua textura, prove o que quiser, garanto que você não encontrará nada igual em outro lugar!
fica aí essa dica ;D


Um olhar estrangeiro - São Paulo 2

Continuando a relatar minhas percepções sobre São Paulo,  neste momento falarei sobre minha ida à rua 25 de março. 
Esta rua centenária abriga os mais diferentes tipos de comércios, com variedades de preços incríveis. A quem quiser se aventurar nesta rua caótica, vá preparda, e com tempo disponível, porque é gente caido do céu! Sábado, principalmente, carros não tem vez! e o barulho? De buzina? Não, de gente gritando, vendendo coisas... uma loucura!
Na verdade a rua 25 de março é uma refência para uma região de forte comércio popular. Não é o único, lógico, ainda mais numa cidade do porte de São Paulo, mas é a mais famosa! Segundo informações do Estadão, a região era tipo um porto para transporte de mercadorias. Um porto!! Cadê a água?! (rs) Aquela história encontrada nos livros de geografia de que o homem transforma a natureza nunca foi tão claro pra mim! As pessoas acharam o rio um incômodo e simplesmente, mudaram ele de lugar. Os incomodados que se mudem, uma ova! Mudamos o que nos incomoda! (rs)
Logo que chegamos, fomos direto na Ladeira Porto Geral, é o nome da rua, comprar tecidos para nossas roupas de festa, a minha de noiva! No começo da rua olhei para cima... não é que a ladeira Porto Geral é uma p#$@& de uma ladeira?! E enorme! Meu espanto concretiza a minha falta de experiência com outros lugares, mas realmente me assustou ter que subir aqule morro! 
Muitas lojas em São Paulo, creio que por falta de espaço, ficam nos prédios. Algo pouco comum em cidades menores (lembrando que todas as cidades da América Latina são menores que SP!). Essa loja de tecidos tem, acho que 3 andares de mercadorias, separadas por categorias. Tipo: noivas, crepes, rendas, etc... subimos de elevador,(depois de ter encarado a ladeira, nada melhor que um elevador) mas era tão velhinho que havia um aviso do tipo somente 5 pessoas, sério! O elevador trava!  Não era exatamente com essas palavras, mas foi o que ficou da menssagem para mim!
Fomos ver as rendas para meu vestido primeiro. Ah, que lindas! Maravilhosas e uma quantidade realmente relevante para se dizer que você escolheu  a renda. Preços? A partir de R$ 80,00, e estas são as mais sem gracinha, não deixa de serem bonitas...
A vendedora foi um amor conosco, muito atenciosa e sabia entender nossas necessidades. Sei que é o trabalho dela, mas quantas vezes você é mal atendido por muito menos? 
No total meu vestido custará em torno de R$ 1600,00. Não achei muito caro por ser de noiva e ficar pra mim. Vi aluguel do vestido por muito mais. 
Depois compramos os tecidos dos vestidos da minha irmã e da minha mãe, muito mais baratos, lógico!
Saímos de lá e fomos atrás dos cristais para o vestido, lembrancinhas para o chá de bebê da minha sobrinha e qualquer bugiganga que gostássemos. Péssima ideia... o que é aquela 25 no sábado?! Nunca tinha visto tanta gente junta querendo gastar dinheiro! Não aguentamos muito, ficamos cerca de 1h por lá (e foi pouco tempo) e fomos para o mercado municipal... até porque já era hora de almoçar. 
Para quem não sabe, a rua 25 de março, próximo a Ladeira Porto Geral, fica cerca de 300 metros do mercado municipal. Então vale a pena, conhece-se 2 pontos turísticos da capital de uma vez!
Adorei a experiência, faria de novo com certeza, apesar do cansaço, mas vale a pena. Tudo que você quer pode ser encontrado nessa cidade, com a devida dedicação de tempo. Foi muito bom, mesmo.
Aconselho pra quem gostaria de ir para São Paulo fazer compras a não ir sozinha, levar uma quantidade razoável de dinheiro, andar sempre ligado, atento e com os endereços já em mãos. Pois é preciso de muito tempo para começar a procurar por... tendo os lugares, masis ou menos definidos, fica mais fácil e sobra tempo para curtir o lugar.
Boa sorte e boa viagem para quem vai, e tome cuidado!

até

abril 28, 2010

Novo Layout

Salve coleguinhas! Poucos, mas sei que estão aí!
Resolvi mudar o layout da minha página, a falta do que fazer aqui em Curitiba tem me permitido pensar nessas coisas! (rs)
Espero que gostem... Ah! Deixem vossos comentários, ok?!

Bjos