Guia

julho 13, 2010

Um olhar estrangeiro - Rio de Janeiro

Tudo bem que passamos um final de semana no Rio, e que passeamos apenas numa praia, mas foi o sufuciente para eu perceber algumas coisas. Situando, quando falo em percepções refiro-me às primeiras impressões sobre determinado assunto.
Como eu já havia dito no post sobre SP, iniciei uma série de posts sobre as percepções sobre os lugares que visitei.
O motivo pelo qual viajei para o Rio foi a busca pela oportunidade. Prestei concurso para uma vaga nessa cidade. Por uma questão de princípios, não falarei para qual empresa e nem o nome da organizadora do concurso.
Tudo começou na escolha do hotel, procurei pelo mais próximo do local da prova e não levei em conta o fator custo benefício. Assim, ficamos hospedados num hotel mais ou menos próximos à Lapa, que nem chegamos a conhecer, pois o recepcionista nos alertou sobre os perigos do lugar durante o dia, e ficamos desconfiados em ir de noite! Para quem não sabe, meu noivo é um amante do chorinho, ritmo de música tipicamente brasileiro, e a Lapa é um lugar onde há muitos chorões, assim denominados os músicos de chorinho (perdoem-me os músicos, caso eu tenha escrito alguma bobagem!). Enfim, estavamos a uma quadra de lá e nem passamos para conhecer, disso me arrependo amargamente!
Sem muitos recursos fomos ao Rio de ônibus mesmo. Como fora durante a noite, não deu para ver nenhuma paisagem dos Estados do PR e SP, mas logo de manhã já estávamos chegando ao Estado do Rio e pudemos ver a variação de temperatura e vegetação. Cruzando pela Serra antes de entrar na cidade do Rio propriamente dita, paramos num posto policial para uma revista do carro, creio que seja um procedimento muito comum em cidades em que o crime e a violência são muito frequentes.
Após atravessar um túnel finalmente pudemos ver  cidade. Saibam que o portal de entrada dela são as comunidades (nova maneira de chamar as favelas, mas no fundo é a mesma coisa). Pudemos observar rios e córregos absolutamente poluídos. Tanto se fala de SP como sendo uma cidade muito suja, mas garanto que o Rio de Janeiro não deve nada neste quesito.
Chegando à rodoviária vimos-nos num caos total. Pessoas e malas num bolo louco só! Procuramos por um taxi, e fomos direto ao hotel. Cidade quente!
Pensando em garantir nossa saúde e segurança, já que não tinhamos idea de onde estávamos, decidimos comer no restaurante do hotel. Péssimo! O Hotel era o Rio´s Presidente Hotel (deste eu digo o nome!), localizado na rua D. Pedro I no centro do Rio. A comida era muito cara e de péssima qualidade, enfim, era o que podíamos pagar. Penso que não é porque está barato que tenha que ser relaxado, mas fazer o que né?!
Fiz a prova na manhã do domingo e de tarde fomos para a praia de Copacabana, conhecer a famosa dita cuja! Fomos de ônibus, que é outra coisa louca na cidade! Sim, ele não pára no ponto se ele não quiser! (rs)
É tudo muito bacana, os restaurantes são maravilhosos, mas covenhamos, é para poucos... como típica cidade turística tudo é muito caro. Mas graças que ainda nao fecharam a praia e pudemos passear em paz!
Lotada como sempre em dias quentes, só conseguimos passear por um período, pois tínhamos que pegar o ônibus de volta.
Foi realmente um passeio rápido, sem a intenção de ser turística e sim "profissional", mas valeu a pena. Não consegui grandes fotos, nem grandes experiências, mas foi o suficiente para estigar para uma segunda vez!
Só um adendo sobre as comunidades, a cidade do Rio é basicamente cercada por elas. E para nós que vivemos numa cidade em que as mesmas estão escondidas (não em Curitiba, claro, refiro-me a Londrina) é surpreendente a magnitude das comunidades!
até

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