Guia

julho 09, 2010

Estou voltando pra casa, outra vez...

Já dizia a música.... que não me lembro agora... que voltar pra casa é bacaninha! (rs)
A verdade é que é muito bom saber que há um lugar pra onde voltar, um lugar bom e seguro, seu ninho. Li, não sei onde, que é importante os jovens saber para onde ir, mas principalmente saber de onde veio. Conhecer suas raízes, suas origens, sua cultura, isso tudo é muito bom! E só hoje eu reconheço isso. 
A verdade é que enquanto estava no ninho eu queira sair, conhecer outros lugares, ir atrás das oportunidades. E hoje que estou longe (nem tanto são só 375 Km) gostaria de voltar. Não pra casa, só mais perto dela!
Almoço de domingo na casa da mãe, bater um papo com teu pai, falar asneiras e rir junto, são pequenos momentos que fazem falta na vida de uma pessoa. Não pensem que estou me lamentando, ou triste ao falar disso, pelo contrário, estou muito feliz. Não por estar longe de casa, mas por saber que posso voltar!
Uma amiga da época da faculdade viu sua mãe falecer na cama gemendo de dores após lutar contra a doença (algum tipo de câncer) por dois anos. Um sofrimento que percorreu todo esse período, e não somente os dias finais. Ela me relatava que o mais difícil não foi "perder" a mãe, mas vê-la sofre e não poder fazer absolutamente nada para ajudar a aliviar a dor. No velório, com um sentimento de alívio e saudade, encontrei-a em prantos e uma legião de amigos prestando a última homenagem àquela senhora que eu não tive a oportunidade de conhecer, mas que tenho plena certeza de que foi uma pessoa muito querida, já que havia muita gente lá. Por que essa triste história? Bem, depois passado por toda essa provação, e retornando à faculdade, ela me disse: sinto vontade de abraçá-la, de sentir seu cheiro, e de simplesmente dizer o quanto a amo... Erika, não perca a oportunidade de fazer isso, sempre que tiver vontade.
Pensei muito sobre, e cheguei em casa e abracei a minha mãe. Minha irmã e eu não tivemos muito esse contato físico com minha mãe, não fomos acostumadas a falar sobre nossos sentimentos, muito menos de dizer o quanto amamos as pessoas que amamos. Acredito que é consequência da educação que ela recebera, uma educação oriental e tal (não estou criticando nada... só relatando!). Enfim, foi depois que nasceu meu irmão, caçula e temporão, que mudamos isso. Hoje nos abraçamos e dizemos uns aos outro o quanto nos gostamos. É bom, enriquece a alma, te dá segurança em saber que essas pessoas te defenderia com a própria vida, pois é isso que é uma familia. 
Confesso que no começo é meio estranho, se você não tem o costume. Mas é só no começo!
Quanto à minha amiga, bem. A última vez que  encontrei foi no seu casamento. Muito feliz e realizada, linda como sempre e com novos projetos! Acredito que depois de tudo que ela passou (não foi só a perda da mãe, muita coisa ruim aconteceu a ela) ela se tornou uma pessoa muito mais forte. 
Quabre barreiras, mude de comportamento, deixe-se experimentar novas sensações, novas experiências! Vale a pena!
Obs.: experimentar o novo sem que cause prejuízo a você (sua saúde, principalmente) e nem a outrem!
Até

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