Começarei hoje uma série de posts em que escreverei sobre minhas percepções (lógico), acerca dos lugares que visitarei. Como não tenho grandes recursos, não será uma sequencia... serão posts esporádicos ! =D
Pra começar, falarei da minha primeira viagem para a maior cidade da América do Sul. Passei um dia nessa metrópole, o que não me permite escrever grandes coisa, mas posso dizer que foi o suficiente para eu poder notar algumas coisas!
Fomos eu e minha mãe numa excursão, organizado pelo Grupo Hikari de Londrina, no itinerário estava a feirinha da madrugada, na região do Brás, a rua 25 de março, o mercadão municipal e a Liberdade, onde estava localizado o hotel da galera.
Bom , seguindo esse itinerário: chegamos no Brás às 6 da manhã, e já estava bombando! Minha primeira impressão foi: mas isso aqui é o camelô! Sério, não tirei foto porque não levei máquina, por motivos óbvios. Mas é um grande, não, enorme camelô, onde a língua oficial é o chinês. Havia barracas de diversas categorias, mas muito semelhantes uma com as outras. Como posso ser mais clara? Por exemplo, numa barraca onde era vendido blusas de nylon, nas demais que vendiam o mesmo segmento de produto era vendido o mesmo produto! Assim com todos os outros! Então, não foi muito divertido passear por aquele labirinto de barracas "importadas".
Mas comprei, sim, acabei comprando algumas coisinhas, tipo meia de "algodão", algumas peças para o enxoval da minha sobrinha que vai nascer e uma bolsa chinesa. Sobre essa bolsa, no momento que eu a peguei pensei: paguei 20 reais, o que de longe pagaria seu valor no atacado! Provavelmente alguém está sofrendo as consequências para eu poder ter adquirido a dita cuja por 20 reais!
Não quero parecer uma falsa moralista, nem uma defensora dos direitos humanos de araque, mas realmente me passou isso pela mente naquele momento, tanto que foi a última coisa que eu comprei no Brás.
Na feira da marugada havia uma quantidade enorme de ônibus de turismo, vans e micro-ônibus. Pessoas carregando sacolas cheias de mercadorias, para revender. E vendo tudo isso, acabei percebendo que acabar com a pirataria, com a fabricação de produtos falsificados e a exploração de mão-de-obra infantil e baratas. Esses produtos transitam por um longo caminho até chegarem nas nossas casas, e mesmo assim chega a um preço baixo. Imaginem quanto que ganha quem o fez! É muito complexo, eu sei, mas tentando simplificar: consciência pessoas! Tentem optar por produtos nacionais, gerando riqueza para seu país, ajudando seus compatriotas. Não precisa ir à falência gastando com produtos daqui, mas pensem em todo o custo-benefício ao optar pelos brasileiros na hora de gastar! E mais uma coisa, lembrem-se que os maiores prejudicados com a comercialização de produtos de origem duvidosa, são as pessoas que as fabricam, literalmente, aquelas que estão lá na máquina de costura, tendo seu desespero e fome explorados por meia dúzia que só pensam no lucro!
Não quero ser hipócrita, do tipo faça o que digo, e não o que eu faço. Para tentar me redimir disso estou postando aqui e abrindo para vocês o que fiz e o que eu deveria ter feito! ;D
A guia da excursão combinou partir do Brás às 10 da manhã,e seguir para a 25 de março. Como nosso foco (meu e da mamãe) era ir na 25 de março fazer as compras dos tecidos para a confecção dos nossos vestidos (o meu de noiva, né), decidimos pegar um taxi e ir mais cedo para lá, depois de ter avisado a guia, lógico!
Mas isso é assunto para outro post!
Segue abaixo algumas sugestões de vídeos que me ajudaram a fundamentar minhas opiniões, deem uma olhada, vale a pena!
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