Guia

junho 20, 2010

Pelas Ruas de Curitiba

Mulheres, cuidado! Perigo ao andar pelas calçadas curitibanas!
Em conversa com o segurança do prédio onde trabalho, verifiquei que é muito comum as mulheres cairem enquanto andam pelas calçadas de Curitiba. O petti-pavet (nem sei se é assim que se escreve) tá velho, e há muitos buracos pelas calçadas. E se não é esse tipo de piso, temos o paralelepípedo, que também gera uma certa tensão ao se caminha sobre ele.
Difícil para as mulheres, difícil para os deficientes visuais, físicos, difícil para idosos... Não compreendo por que a insistência de se utilizar tal tipo de vestimento para calçadas, lugar onde deve-se preservar um direito simples e básico do cidadão brasileiro, o de ir e vir (sem cair!).
Eu já tive o privilégio de experimentar o gosto do chão curitibano, sim... fui ao chão em minhas primeiras vindas para esta terra. Fiquei pensando se eu que precisava me adaptar ao tipo de chão daqui, mas vendo que há diversas pessoas que caem também, penso que o problema é realmente o piso!
Não sei por que não trocaram ainda, uma cidade famosa por seus projetos de sustentabilidade e tals, podia se preocupar um pouquinho com a acessibilidade também!
Custa caro, requer grandes investimentos, mas permitiria as pessoas de ir e vir de qualquer lugar sem que se preocupassem com uma habilidade que ela desenvolveu na infância, o andar!
Ah, e por que chamei a atenção das mulheres no começo deste post? Bem, a grande maioria que despenca são mulheres. Não por elas serem mais desequilibradas (rs), mas por causa de seus saltos altos, e que na verdade nem são tão altos assim. Quanto a mim, cai de tênis mesmo!

junho 15, 2010

A taça do mundo é nossa...

Copa do mundo me fez pensar sobre algumas coisas. A primeira delas foi: porque cargas d'água que todo mundo fica tão diferente em jogos da copa do mundo? 
Fomos dispensados de trabalhar durante o jogo da seleção, aliás, dispensa do resto do dia, devido ao horário do jogo (que acabava às 17:30 h). Enfim, as pessoas andavam muito alegres, com pressa pra chegar não sei onde, pra fazer não sei o que, pra lá e pra cá. O trânsito estava pior que no horário de pico, e mesmo assim, não tirou a alegria dos rostos das pessoas. até brincavam com a buzinha, fazendo aquela sequencia tan..tan..tan..tan..tan..... TAN TAN! (será que deu pra entender?!). As cores da bandeira pintadas no rosto, estampadas nas roupas e a própria bandeira cobrindo seus ombros, demonstrando um patriotismo distorcido... por que as pessoas não são assim sempre?! 
Não sou patriota, nem tampouco defendo algum partido político, mas acredito na força do coletivo! E tenho certeza que se houvesse essa mesma união, que é tão evidente nesse período, para reinvidicações dos nosso direitos, e exigir que se cumpra as obrigações etc. a população conseguiria garantir o que não precisaria ser reinvidicado, pois já lhe é garantido por lei. 
Outra coisa, hoje o trânsito estava tão insuportável quanto nos horários de pico, mas as pessoas estavam tão mais tolerantes umas com as outras que nem parecia aquele trânsito de sempre. E por que? Pra torcer pela seleção? Pra ter orgulho de ser brasileiro pelo menos uma vez a cada quatro anos? E votar com mais responsabilidade? É meus caros, é ano de eleição também, e aposto que vocês não se lembravam disso!
Não questiono o torcer pelo time, acho sensacional isso! É gostoso ter pra quem torcer, vibrar com o time as vitórias, amargurar as derrotas, falar mal do árbitro sem entender bem o que tá acontecendo e principalmente, ter orgulho de ser representada por um time respeitado no mundo! 
O que eu não compreendo é por que as pessoas não são torcedoras sempre?! Torcer pelo colega de trabalho, pela felicidade do outro, vibrar com as vitórias econômicas e políticas do país, amargurar as derrotas mas estar torcendo pra que o jogo vire. Por que é tão difícil ficar feliz pela felicidade do outro?  O mundo tem defendido uma ideia individualista e consumista desenfreada que perdeu-se o que é realmente importante: as pessoas!
Pensem nisso, sejam torcedoras sempre! E se possível, participem do jogo também (entendam que me refiro a jogo como forma de expressar os acontecimentos do mundo, do país, e não como o nome propriamente dito).
Tentarei voltar a postar com mais peridiocidade, prometo! 

Até mais

junho 02, 2010

Xô preconceito!

Há alguns dias atrás pensei em escrever sobre preconceito. Um tema complexo e amplo que daria margem para muitas reflexões. Por falta de tempo, espaço físico (na época estava num quartinho perto da PUC de Curitiba) acabei não escrevendo, e caiu no esquecimento.
Veja só você, que estava lendo as notícias na Gazeta do Povo on line (02/ 06/ 2010, às 13:19) e vi um post num blog do jornal sobre o preconceito, o qual compartilho com vós!
 Por que tanto preconceito?      
Enviado por Thiago Banik, 02/06/2010 às 01:03
Acho que todos, mas todos mesmo, olham para uma pessoa e formam algum tipo de pré-conceito. Coisas do tipo: “ela é uma pessoa legal”, “ele é magrelo demais”, “é insuportavelmente metido”, “ela é linda” e por aí vai.
O problema é que – ao fazer tais análises precipitadas – muitas vezes esses comentários vêm carregados também de preconceito.
Daí, sai de baixo. Cá entre nós, por que alguém odeia ou evita uma pessoa por motivos relacionados à raça, religião, estilo, opção sexual, social ou até mesmo por contada da atividade profissional da vítima?  

Todos conhecem alguém que é preconceituoso ou – mais triste ainda – é uma dessas pessoas ou até já foi vítima disso (P.S: se algum leitor já foi vítima disso, amaria ler o seu desabafo, pode ser por e-mail mesmo).
Continuando, somos todos iguais, apenas temos pensamentos diferentes. Mas quem disse que isso torna alguma pessoa melhor que a outra? Quem está certo? Quem está errado? Onde está escrito que você é melhor ou que eu sou melhor que você?
Quem dita a regra que uma religião está certa e a outra não? Que ter outra opção sexual é errado? Que o dinheiro é sinal de superioridade? Que o meu trabalho é melhor ou pior que o seu? Nada sabemos... Quanto mais descobrimos, maior é o risco de tudo que pensamos estar errado.
 
Caso queiram entrar em contato com o blogueiro Thiago Banik aqui está o s-mail dele: tbanik@gazetadopovo.com.br

Até

junho 01, 2010

Em terras curitibanescas

Com o teclado do meu computador com defeito, tem ficado difícil de postar aqui com mais frequência, mas vontade e novidades não me faltam!
Enfim, estou num apartamento melhor, tem dois quartos e garagem, uma raridade por aqui. O valor está um pouco alto, em média teremos de gasto uns R$1000,00, e sempre um pouco mais que isso, já que as contas de energia e gás variam. Ah, e isso sem contar com o telefone e internet, que nem estão na conta ainda! Mas acreditamos que isso é por enquanto. Para aqueles que pretendem vir para a capital paranaense trabalhar, estudar ou qualquer coisa que precise permanecer por um longo período, saibam que o valor que estou especificando é de um apartamento num bairro bacana, numa localização bacana, e num prédio com elevador (e parece-me que este é outro item raro). Bairros mais distantes do centro da cidade são mais baratos, porém tem o custo do deslocamento para o trabalho, para o mercado etc.. No meu caso, que trabalho bem no centro da cidade, no fervo (entenda-se congestionamento) quanto mais perto melhor. Mas claro que já estou repensando a possibilidade de morar em algum bairro mais distante, desde que seja mais barato.
Morar em Curitiba tem sido uma experiência fantástica. A cidade oferece tudo que você precisa para os mais diversos estilos nos mais variados preços. Roupas e acessórios de inverno são bem baratos! Assim como a comida. Certo, certo nem tanto... há casos e casos. Tem alimentos que são " loucos de caro" (expressão curitibanesca: louco de qualquer coisa!) e outros não. É ter paciência de procurar e saber a época certa também. Os supermercados tem dias específicos para suas promoções. Tomados os devidos cuidados (produtos com prazo de validade muito próximos, por exemplo), você pode comprar os vegetais na segunda e as carnes nas sextas! Aqui também tem as feiras livres, tanto diurnas, quanto noturnas, onde pode-se encomendar frango assado e pegar quentinho depois de uma hora. 
Em Londrina, lembro que se você deixar pra ir na feira depois das 9 esquece, só teria as sobras, se tivesse! Aqui não, fui na feira às 10 da manhã e ainda tinha barracas lotadas de verduras! Um feirante afirmou que é comum de curitibanês comprar em supermercado por achar mais chic! (rs) Mas isso é uma opinião dele, só estou reproduzindo.
Andei de ônibus aqui e não achei tão complicado como pensava. De fato peguei uma única linha, que ia da frente do prédio de onde eu trabalho, até a antiga moradia. Depois que mudamos eu ainda não experimentei pegar o busão. Há diversos tipos  cores de ônibus, até se familiarizar om eles leva um tempo. A passagem é razoável, R$ 2,20, para quem tem que vir de pé, chocoalhando (nunca havia escrito esta palavra!), e sofrer com as peripécias do motorista sádico, é um valor alto demais. E mesmo com tudo isso, concordo que o sistema de transporte público daqui é muito bacana!
Outra percepção que tive nesta terra foi de que não é tão fácil encontrar um curitibano! Parece piada, mas acreditem, curitibano em Curitiba é outro item raro! (Tá exagerei um pouco!)... numa outra oportunidade falarei um pouco mais sobre.
E por fim, o frio. Ah o bendito e famoso frio curitibanês. Hoje tive a oportunidade de sentir um pouco do frio que esta cidade é capaz de oferecer. Os termômetros marcaram na faixa dos 7°C... mas a sensação térmica era de Alsca°C! E dizem que vai piorar no inverno. (Ai Jesuis!) Mas se tá na chuva é pra se molhar. Eu quis vir para cá, sabia o que me esperava, então... pode vir frio, vem ni mim!
Até